No livro Os Filósofos e as Máquinas, Paolo Rossi explora a relação entre o desenvolvimento das ciências e da tecnologia com a filosofia, especialmente entre os séculos XVII e XIX. Ele mostra como os avanços técnicos e as invenções – como o relógio, a prensa e a máquina a vapor – influenciaram profundamente o pensamento filosófico, reformulando conceitos sobre natureza, conhecimento e racionalidade. Rossi argumenta que a filosofia não apenas refletiu sobre as máquinas, mas também foi moldada por elas, em um diálogo constante entre teoria e prática. A obra destaca o papel das máquinas como modelos de explicação do mundo e como instrumentos de transformação da realidade, revelando a interdependência entre pensamento filosófico e inovação tecnológica.