Em *O Prazer do Texto*, Roland Barthes explora a experiência subjetiva da leitura, diferenciando dois tipos de prazer literário: o prazer propriamente dito, ligado à gratificação e ao conforto proporcionados por textos que reforçam normas e expectativas, e a *jouissance* (ou êxtase), que emerge de textos disruptivos, desafiadores e que rompem com convenções. Barthes reflete sobre a relação íntima entre leitor e texto, destacando como os significados não são fixos, mas surgem na interação entre ambos. A obra combina insights da semiótica, da psicanálise e da crítica literária para celebrar o texto como um espaço de desejo e liberdade, onde os limites da linguagem e da interpretação são constantemente testados.